Com a Internet, é natural que fãs acompanhem o processo criativo dos álbuns de seus ídolos. Vídeos e fotos postados no Instagram, no Snapchat, no Twitter, trechos de músicas mostrados antes da hora,
colaborações reveladas assim que acontecem, enfim. E quando tudo o que existe são esses bastidores, porque o disco não sai? Há vários casos assim: álbuns finalizados, que todo mundo sabe que existe, mas nunca lançados. Confira essas histórias!
Austin Mahone: Sem título (2014/2015)
O cantor assinou contrato com a Cash Money Records em 2013 para lançar seu primeiro álbum. Houve vários sessões em estúdio, inclusive com o rapper Birdman, presidente da gravadora. Justin Bieber chegou a entregar uma música para Austin. O disco foi anunciado para 2014, mas a gravadora optou por lançar só um EP – “The Secret”. Austin prometeu o álbum para 2015, mas não conseguiu lançá-lo. Ele acabou saindo da gravadora e lançando uma mixtape chamada “This Is Not the Album”. O álbum mesmo, ninguém nunca ouviu.
Britney Spears: “The Original Doll” (2004/2005)
O álbum perdido da Princesa do Pop. Em dezembro de 2014, do nada, Britney Spears ligou para a estação de rádio KIIS-FM, da Califórnia, e disse que queria tocar uma música nova. Agindo por conta própria, Britney disse que tinha um álbum novo, que se chamaria “The Original Doll” (uma sacaneada nas Pussycat Dolls, da mesma gravadora), e tocou uma faixa intitulada “Mona Lisa”. Uma semana depois, a Jive Records negou que a música fosse single e desmentiu o lançamento de qualquer álbum. De fato, ele nunca saiu. Dizem que rolou uma treta feia entre Britney e a gravadora. Seria o álbum mais autoral da cantora. O disco foi engavetado e ela teve que esperar até 2007 para lançar “Blackout”.
Charli XCX: Sem título (2016/2017)
Desde o “Sucker”, lançado em 2014, a cantora e compositora enfrenta dificuldades para lançar um álbum novo. O previsto era para 2015, depois passou para 2016 e, enfim, para 2017, o que também não aconteceu. No ano passado, ela deu diversas entrevistas dizendo que estava trabalhando em um disco só com produções de SOPHIE e Stargate, e que seria “o melhor álbum pop de 2017”. Nunca saiu. Charli XCX teve que criar sua própria gravadora para lançar o EP “Vroom Vroom” (2016) e a mixtape “Number 1 Angel” (2017). Sobre o álbum com SOPHIE e Stargate, já não fala tão empolgada quanto antes.
Iggy Azalea: “Digital Distortion” (2016)
Em 2015, quando estava bombadíssima, Iggy Azalea cancelou uma turnê inteira de arenas dizendo que focaria na produção de seu álbum novo, “Digital Distortion”. Com lançamento previsto para 2016, ele enfrentou uma série de adiamentos. Nenhum single oficial emplacou, e Iggy se viu liberando faixas avulsas na Internet para manter o interesse dos fãs. O “Digital Distortion” teve duas versões: ela finalizou o disco em 2016, mas decidiu recomeçar o processo criativo depois de terminar o noivado com Nick Young. Disse que não se identificava mais com aquele material e queria fazer “músicas de solteira”. E fez. Terminou outro álbum em 2017, mas a gravadora disse que não investiria no lançamento, por causa da baixa repercussão do single “Switch”. Conclusão: engavetado. Iggy agora diz que trabalha em um álbum chamado “Suviving the Summer” para 2017.
JoJo: “Jumping Trains” (2011)
Esse foi apenas um dos álbuns que JoJo criou enquanto estava na gravadora Blackground Records. Ela passou anos presa em um contrato, criando sem autorização ou orçamento para lançar nada. O disco foi adiado diversas vezes. Ela chegou a gravar um clipe que nunca saiu. “Disaster” e “Sexy To Me” são músicas dessa época. O álbum tinha colaborações de Darkchild, Timbaland, The Stereotypes, Da Internz, entre outros. Várias faixas circulam ilegalmente na Internet.
Jonas Brothers: “V” (2013)
Seria o último álbum da boyband dos irmãos americanos. Eles finalizaram o disco, chegaram a marcar uma turnê e trabalhar os singles “Pom Poms” e “First Time”. Era a primeira vez que eles trabalhavam de forma independente, sem gravadora, e estavam muito orgulhosos do material, considerado mais maduro e autoral. Mas os três conversaram, decidiram parar com o grupo, e o disco foi engavetado. Desse material, só saíram as músicas “Neon”, “The World”, “Wedding Bells” e “What Do I Mean To You”, liberadas posteriormente pela boyband para download em seu site oficial.
Justin Bieber: Primeira versão do “Purpose” (2014/2015)
Não há dúvidas de que “Purpose” é um sucesso, indicado até ao Grammy de Álbum do Ano. Mas, antes de chegar a essa versão que conhecemos, Justin Bieber jogou um outro disco inteiro fora. Ele havia passado 2014 inteiro trabalhando nas músicas e a ideia era lançar o álbum em março de 2015. Mas foi chegando perto da data estabelecida, e ele decidiu recomeçar o processo criativo. Disse que havia mudado naquele período e não se identificava mais com aquelas canções, consideradas revoltadas e sombrias. Algumas vazaram. Mas a maioria nunca foi ouvida.
Justin Bieber & Cody Simpson: Sem título (2014/2015)
Durante o processo criativo do “Purpose”, Justin Bieber teve vários encontros com Cody Simpson no estúdio e eles desenvolveram uma série de músicas juntos. Anunciaram que lançariam um disco inteiro colaborativo e chegaram a divulgar uma música, chamada “Home to Mama”. Eles gravaram dois clipes em setembro de 2014 (nunca vistos), fizeram uma sessão de fotos de divulgação e tudo o mais. Mas, no início de 2015, anunciaram o cancelamento do projeto, porque cada um queria focar em seus próprios álbuns. Na época, ainda se acreditava que o disco de Justin Bieber sairia em março.
Nicole Scherzinger: “Her Name Is Nicole” (2005)
Era para ter sido o primeiro álbum solo da cantora após o Pussycat Dolls. Depois do single “Whatever U Like”, o disco entrou em pré-venda na Amazon (e permaneceu assim por anos). Ele incluía produções de Akon, Will.i.am, T.I., Rocky City, Ne-Yo, RedOne, entre outros. Estava pronto. Nicole lançou outros singles, “Baby Love”, “Supervillain”, “Puakenikeni”, mas nenhum emplacou. A Interscope Records, então, cancelou o disco. Com isso, a cantora só foi conseguir lançar seu primeiro álbum solo em 2011, “Killer Love”. Mesmo assim, só na Europa.
Rouge: Sem título (2003)
O Rouge foi formado no programa “Popstars”, que era um formato argentino da empresa RGB. Devido ao tamanho sucesso do grupo no Brasil, os empresários decidiram expandir o som da girlband para a América Latina. Elas participaram de programas de rádio e TV na Argentina e gravaram um álbum inteiro em espanhol, com versões traduzidas de suas músicas que já eram sucesso por aqui. Mas Luciana decidiu sair do Rouge e o álbum – inteirinho com vocais dela – foi engavetado, assim como os planos internacionais. Mas ele pode ser encontrado clandestinamente no Youtube. Circula há anos na Internet.
Tinashe: “Joyride” (2015)
Em setembro de 2015, Tinashe anunciou o título de seu álbum novo – “Joyride” – em uma entrevista para a revista Rolling Stone. Na época, disse que se sentia desvalorizada e disparou: “não posso ser ignorada, desgraçados!”. Mas a própria gravadora a ignorou. Ela lançou o single “Party Favors” e tudo degringolou dali por diante. Tinashe tinha turnê marcada para fazer com o álbum novo, e ele não saiu. Teve que fazer a turnê com repertório antigo. O disco foi adiado para 2016, mas a RCA naquele ano estava focada no lançamento da carreira solo de Zayn (Tinashe reclamou publicamente disso). Pressionando a gravadora, ela chegou a vazar as próprias músicas, para conseguir lançar ao menos singles. Em meados do ano passado, admitiu: “está fora do meu controle quando ou como o álbum será lançado”. O disco, finalizado, já foi descaracterizado. Ela continuou compondo e gravando e diz que tem mais de 100 faixas prontas para o “Joyride”. Sobre o lançamento, diz: “a qualquer momento”.
colaborações reveladas assim que acontecem, enfim. E quando tudo o que existe são esses bastidores, porque o disco não sai? Há vários casos assim: álbuns finalizados, que todo mundo sabe que existe, mas nunca lançados. Confira essas histórias!
Austin Mahone: Sem título (2014/2015)
O cantor assinou contrato com a Cash Money Records em 2013 para lançar seu primeiro álbum. Houve vários sessões em estúdio, inclusive com o rapper Birdman, presidente da gravadora. Justin Bieber chegou a entregar uma música para Austin. O disco foi anunciado para 2014, mas a gravadora optou por lançar só um EP – “The Secret”. Austin prometeu o álbum para 2015, mas não conseguiu lançá-lo. Ele acabou saindo da gravadora e lançando uma mixtape chamada “This Is Not the Album”. O álbum mesmo, ninguém nunca ouviu.
Britney Spears: “The Original Doll” (2004/2005)
O álbum perdido da Princesa do Pop. Em dezembro de 2014, do nada, Britney Spears ligou para a estação de rádio KIIS-FM, da Califórnia, e disse que queria tocar uma música nova. Agindo por conta própria, Britney disse que tinha um álbum novo, que se chamaria “The Original Doll” (uma sacaneada nas Pussycat Dolls, da mesma gravadora), e tocou uma faixa intitulada “Mona Lisa”. Uma semana depois, a Jive Records negou que a música fosse single e desmentiu o lançamento de qualquer álbum. De fato, ele nunca saiu. Dizem que rolou uma treta feia entre Britney e a gravadora. Seria o álbum mais autoral da cantora. O disco foi engavetado e ela teve que esperar até 2007 para lançar “Blackout”.
Charli XCX: Sem título (2016/2017)
Desde o “Sucker”, lançado em 2014, a cantora e compositora enfrenta dificuldades para lançar um álbum novo. O previsto era para 2015, depois passou para 2016 e, enfim, para 2017, o que também não aconteceu. No ano passado, ela deu diversas entrevistas dizendo que estava trabalhando em um disco só com produções de SOPHIE e Stargate, e que seria “o melhor álbum pop de 2017”. Nunca saiu. Charli XCX teve que criar sua própria gravadora para lançar o EP “Vroom Vroom” (2016) e a mixtape “Number 1 Angel” (2017). Sobre o álbum com SOPHIE e Stargate, já não fala tão empolgada quanto antes.
Iggy Azalea: “Digital Distortion” (2016)
Em 2015, quando estava bombadíssima, Iggy Azalea cancelou uma turnê inteira de arenas dizendo que focaria na produção de seu álbum novo, “Digital Distortion”. Com lançamento previsto para 2016, ele enfrentou uma série de adiamentos. Nenhum single oficial emplacou, e Iggy se viu liberando faixas avulsas na Internet para manter o interesse dos fãs. O “Digital Distortion” teve duas versões: ela finalizou o disco em 2016, mas decidiu recomeçar o processo criativo depois de terminar o noivado com Nick Young. Disse que não se identificava mais com aquele material e queria fazer “músicas de solteira”. E fez. Terminou outro álbum em 2017, mas a gravadora disse que não investiria no lançamento, por causa da baixa repercussão do single “Switch”. Conclusão: engavetado. Iggy agora diz que trabalha em um álbum chamado “Suviving the Summer” para 2017.
JoJo: “Jumping Trains” (2011)
Esse foi apenas um dos álbuns que JoJo criou enquanto estava na gravadora Blackground Records. Ela passou anos presa em um contrato, criando sem autorização ou orçamento para lançar nada. O disco foi adiado diversas vezes. Ela chegou a gravar um clipe que nunca saiu. “Disaster” e “Sexy To Me” são músicas dessa época. O álbum tinha colaborações de Darkchild, Timbaland, The Stereotypes, Da Internz, entre outros. Várias faixas circulam ilegalmente na Internet.
Jonas Brothers: “V” (2013)
Seria o último álbum da boyband dos irmãos americanos. Eles finalizaram o disco, chegaram a marcar uma turnê e trabalhar os singles “Pom Poms” e “First Time”. Era a primeira vez que eles trabalhavam de forma independente, sem gravadora, e estavam muito orgulhosos do material, considerado mais maduro e autoral. Mas os três conversaram, decidiram parar com o grupo, e o disco foi engavetado. Desse material, só saíram as músicas “Neon”, “The World”, “Wedding Bells” e “What Do I Mean To You”, liberadas posteriormente pela boyband para download em seu site oficial.
Justin Bieber: Primeira versão do “Purpose” (2014/2015)
Não há dúvidas de que “Purpose” é um sucesso, indicado até ao Grammy de Álbum do Ano. Mas, antes de chegar a essa versão que conhecemos, Justin Bieber jogou um outro disco inteiro fora. Ele havia passado 2014 inteiro trabalhando nas músicas e a ideia era lançar o álbum em março de 2015. Mas foi chegando perto da data estabelecida, e ele decidiu recomeçar o processo criativo. Disse que havia mudado naquele período e não se identificava mais com aquelas canções, consideradas revoltadas e sombrias. Algumas vazaram. Mas a maioria nunca foi ouvida.
Justin Bieber & Cody Simpson: Sem título (2014/2015)
Durante o processo criativo do “Purpose”, Justin Bieber teve vários encontros com Cody Simpson no estúdio e eles desenvolveram uma série de músicas juntos. Anunciaram que lançariam um disco inteiro colaborativo e chegaram a divulgar uma música, chamada “Home to Mama”. Eles gravaram dois clipes em setembro de 2014 (nunca vistos), fizeram uma sessão de fotos de divulgação e tudo o mais. Mas, no início de 2015, anunciaram o cancelamento do projeto, porque cada um queria focar em seus próprios álbuns. Na época, ainda se acreditava que o disco de Justin Bieber sairia em março.
Nicole Scherzinger: “Her Name Is Nicole” (2005)
Era para ter sido o primeiro álbum solo da cantora após o Pussycat Dolls. Depois do single “Whatever U Like”, o disco entrou em pré-venda na Amazon (e permaneceu assim por anos). Ele incluía produções de Akon, Will.i.am, T.I., Rocky City, Ne-Yo, RedOne, entre outros. Estava pronto. Nicole lançou outros singles, “Baby Love”, “Supervillain”, “Puakenikeni”, mas nenhum emplacou. A Interscope Records, então, cancelou o disco. Com isso, a cantora só foi conseguir lançar seu primeiro álbum solo em 2011, “Killer Love”. Mesmo assim, só na Europa.
Rouge: Sem título (2003)
O Rouge foi formado no programa “Popstars”, que era um formato argentino da empresa RGB. Devido ao tamanho sucesso do grupo no Brasil, os empresários decidiram expandir o som da girlband para a América Latina. Elas participaram de programas de rádio e TV na Argentina e gravaram um álbum inteiro em espanhol, com versões traduzidas de suas músicas que já eram sucesso por aqui. Mas Luciana decidiu sair do Rouge e o álbum – inteirinho com vocais dela – foi engavetado, assim como os planos internacionais. Mas ele pode ser encontrado clandestinamente no Youtube. Circula há anos na Internet.
Tinashe: “Joyride” (2015)
Em setembro de 2015, Tinashe anunciou o título de seu álbum novo – “Joyride” – em uma entrevista para a revista Rolling Stone. Na época, disse que se sentia desvalorizada e disparou: “não posso ser ignorada, desgraçados!”. Mas a própria gravadora a ignorou. Ela lançou o single “Party Favors” e tudo degringolou dali por diante. Tinashe tinha turnê marcada para fazer com o álbum novo, e ele não saiu. Teve que fazer a turnê com repertório antigo. O disco foi adiado para 2016, mas a RCA naquele ano estava focada no lançamento da carreira solo de Zayn (Tinashe reclamou publicamente disso). Pressionando a gravadora, ela chegou a vazar as próprias músicas, para conseguir lançar ao menos singles. Em meados do ano passado, admitiu: “está fora do meu controle quando ou como o álbum será lançado”. O disco, finalizado, já foi descaracterizado. Ela continuou compondo e gravando e diz que tem mais de 100 faixas prontas para o “Joyride”. Sobre o lançamento, diz: “a qualquer momento”.
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