Chefe é chefe, né pai?'. É com o nome de seu hit do momento que MC
Maneirinho mostra que gosta mesmo de 'ostentar' e exibir tudo que
conquistou cantando funk, especialmente o 'funk proibidão'. O
artista - que no início da carreira ganhava R$ 40 para animar bailes da comunidade do morro do Serrão, periferia de Niterói, no Rio - e atualmente fatura R$ 350 mil por mês com shows - recebeu o EGO em sua casa, no bairro do Cubango, também no município fluminense, e contou um pouco sobre sua trajetória na música. Ele faz uma média de 35 shows por mês e é apontado como o novo queridinho do mundo funk.
"Sempre fui ligado ao funk. Quando criança pedia para minha mãe comprar CDs dos camelôs da Uruguaiana (área de comércio popular no Rio). Depois, com 15 anos, tive a oportunidade de trabalhar como DJ na minha comunidade. De lá eu virei DJ do Bonde das Maravilhas, fui autor de três músicas delas, e comecei a ter amizade com pessoas ligadas ao funk. Com 19 anos eu comecei a colocar meu sonho em prática, me arrisquei e virei MC. O sucesso veio com um caminhão de hits na minha mão. Cheguei a ter oito músicas de minha autoria tocando em todas as rádios do Rio", comemora o funkeiro que aos 21 anos administra sozinho sua carreira.
Autor de hits como "Que saudade da minha ex", "Cadê a Tamara?" e "Vou tacar o bambu", Maneirinho conseguiu, além de conquistar seus sonhos de consumo, ajudar sua família e amigos.
"Eu realizei meus sonhos. Tenho uns carros legais, um de R$ 200 mil, outro de R$ 350 mil, mas antes disso eu pensei na minha família. Comprei uma casa pra minha mãe, tirei meus pais do trabalho deles, pago a faculdade do meu irmão, dou uma grana para minha irmã que tem dois filhos. Minha ideia é ajudar muita gente. Sinto que quanto mais eu ajudo, mais vejo resultado do meu trabalho nas ruas", disse o cantor, que não vê problema em ostentar: "Conquistei tudo com a minha música. É
'Sofro preconceito por cantar proibidão'
Maneirinho, assim como Mr Catra no início da carreira, é cantor de 'proibidão' - funk com letras que trazem palavrões e falam muito de sexo. Ele revela que por conta de suas músicas já sofreu muito preconceito, mas que atualmente vem encontrando mais espaço para divulgar seu trabalho.
"O funk não obriga ninguém ouvi-lo. Ele não bate na sua porta com uma arma e te obriga a ouvir, você escuta se quiser. Acredito que hoje o funk é muito mais aceito, mas ainda sofro preconceito por cantar proibidão. A minha solução foi criar também a versão light das músicas, trocando palavras. Assim todo mundo pode ouvir, e as rádios e programas de televisão podem tocar", revela o artista.
Sobre as letras explorarem muito o sexo e o corpo da mulher, Maneirinho explica: "Se eu chego com uma música muito doce ninguém vai me ouvir. Tem muita mulher que gosta de proibidão e leva numa brincadeira. Elas sabem que é só a letra brincando mesmo, é um amigo falando pro outro, tirando onda."
'Exageraram com o Biel'
Parceiro e amigo de MC Biel, Maneirinho relembrou a polêmica que o colega funkeiro se envolveu em junho deste ano - quando foi acusado de assédio sexual por uma repórter. Para o cantor de Niterói, o castigo que Biel sofreu foi exagerado.
"Ele é um garoto doce, uma criança que faz brincadeiras o tempo todo. Acredito que a situação ficou complicada por conta de um erro de interpretação. O Biel foi infeliz no que ele falou, mas acho que foi um grande exagero o que fizeram com ele. Se as pessoas levassem a sério o castigo dos políticos da mesma forma que levaram do Biel, teríamos um Brasil melhor. Ele fez certo em pedir desculpa, tinha mesmo que fazer isso, mas acredito que realmente exageraram pro lado dele", opina.
artista - que no início da carreira ganhava R$ 40 para animar bailes da comunidade do morro do Serrão, periferia de Niterói, no Rio - e atualmente fatura R$ 350 mil por mês com shows - recebeu o EGO em sua casa, no bairro do Cubango, também no município fluminense, e contou um pouco sobre sua trajetória na música. Ele faz uma média de 35 shows por mês e é apontado como o novo queridinho do mundo funk.
"Sempre fui ligado ao funk. Quando criança pedia para minha mãe comprar CDs dos camelôs da Uruguaiana (área de comércio popular no Rio). Depois, com 15 anos, tive a oportunidade de trabalhar como DJ na minha comunidade. De lá eu virei DJ do Bonde das Maravilhas, fui autor de três músicas delas, e comecei a ter amizade com pessoas ligadas ao funk. Com 19 anos eu comecei a colocar meu sonho em prática, me arrisquei e virei MC. O sucesso veio com um caminhão de hits na minha mão. Cheguei a ter oito músicas de minha autoria tocando em todas as rádios do Rio", comemora o funkeiro que aos 21 anos administra sozinho sua carreira.
Autor de hits como "Que saudade da minha ex", "Cadê a Tamara?" e "Vou tacar o bambu", Maneirinho conseguiu, além de conquistar seus sonhos de consumo, ajudar sua família e amigos.
"Eu realizei meus sonhos. Tenho uns carros legais, um de R$ 200 mil, outro de R$ 350 mil, mas antes disso eu pensei na minha família. Comprei uma casa pra minha mãe, tirei meus pais do trabalho deles, pago a faculdade do meu irmão, dou uma grana para minha irmã que tem dois filhos. Minha ideia é ajudar muita gente. Sinto que quanto mais eu ajudo, mais vejo resultado do meu trabalho nas ruas", disse o cantor, que não vê problema em ostentar: "Conquistei tudo com a minha música. É
'Sofro preconceito por cantar proibidão'
Maneirinho, assim como Mr Catra no início da carreira, é cantor de 'proibidão' - funk com letras que trazem palavrões e falam muito de sexo. Ele revela que por conta de suas músicas já sofreu muito preconceito, mas que atualmente vem encontrando mais espaço para divulgar seu trabalho.
"O funk não obriga ninguém ouvi-lo. Ele não bate na sua porta com uma arma e te obriga a ouvir, você escuta se quiser. Acredito que hoje o funk é muito mais aceito, mas ainda sofro preconceito por cantar proibidão. A minha solução foi criar também a versão light das músicas, trocando palavras. Assim todo mundo pode ouvir, e as rádios e programas de televisão podem tocar", revela o artista.
Sobre as letras explorarem muito o sexo e o corpo da mulher, Maneirinho explica: "Se eu chego com uma música muito doce ninguém vai me ouvir. Tem muita mulher que gosta de proibidão e leva numa brincadeira. Elas sabem que é só a letra brincando mesmo, é um amigo falando pro outro, tirando onda."
'Exageraram com o Biel'
Parceiro e amigo de MC Biel, Maneirinho relembrou a polêmica que o colega funkeiro se envolveu em junho deste ano - quando foi acusado de assédio sexual por uma repórter. Para o cantor de Niterói, o castigo que Biel sofreu foi exagerado.
"Ele é um garoto doce, uma criança que faz brincadeiras o tempo todo. Acredito que a situação ficou complicada por conta de um erro de interpretação. O Biel foi infeliz no que ele falou, mas acho que foi um grande exagero o que fizeram com ele. Se as pessoas levassem a sério o castigo dos políticos da mesma forma que levaram do Biel, teríamos um Brasil melhor. Ele fez certo em pedir desculpa, tinha mesmo que fazer isso, mas acredito que realmente exageraram pro lado dele", opina.
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