Dayanne curte suas novas curvas e conta que sofre preconceito por ser funkeira. 'As pessoas me olham com desprezo'

Repaginada, Dayanne, a Jaca, conta à coluna que voltou a ficar feliz com o seu corpo, que sofre preconceito por ser funkeira e mulher fruta e que tem trauma do Carnaval. “Um cara chegou para mim e disse: ‘Qual a escola que você quer sair como Rainha de Bateria? 'Dá' para mim que te coloco onde você quiser.’ Fiquei com nojo do mundo do samba”.
Por que você decidiu fazer lipoaspiração de novo?
Porque há seis meses, eu estava dez quilos mais gorda. Quis operar e tirei 4 litros de gordura das costas, dos flancos e da barriga. Eu ainda diminuí a aureola do peito e aumentei as coxas. Estou feliz com meu corpo de novo.
Sente-se mais poderosa?
Ainda não. Eu me sinto bastante inchada. O resultado final vou ver daqui a uns três meses. Mas estou muito feliz com minhas coxas novas. Antigamente, para subir ao palco, eu fazia uns 30 agachamentos para minhas pernas ficarem mais torneadas. Hoje, já não preciso mais.
Tudo isso também é para o Carnaval? Quer desfilar?
Não. Carnaval tem que ‘dar’ para muita gente. Eu desfilei em 2008 em uma escola e um cara chegou para mim e disse: “Qual a escola que você quer sair como Rainha de Bateria? 'Dá' para mim que te coloco onde você quiser.” Fiquei estática com tamanha cara de pau do homem. Por esse motivo, eu fiquei com nojo do mundo do samba.
Você está casada?
Eu estou noiva e morando com ele (Alexandre Ferreira) há oito meses. Mas ano que vem pretendo oficializar. Ele não pretende. Mas como é a mulher que manda, vamos oficializar em uma casa de festas.
Ele faz algo que te irrita?
Sou bem estressadinha (risos). Confesso que fico com raiva de vê-lo roendo unha. Acho horrível homem com dedo na boca. É brochante!
Está com nova música?
Como estou recém-operada, a única coisa que posso fazer com meu gato é roçar (risos). Então, eu fiz o funk: “Me Pega Agora e Roça”.
Já sofreu preconceito por ser funkeira?
Sim. Além de ser funkeira, eu sou uma mulher fruta. As pessoas sempre me olham com desprezo, como se fossem melhor que eu. Na maioria das vezes, esquecem que tenho sentimentos e me magoo com o preconceito, eu me sinto mal em ficar no mesmo ambiente que elas! Somos todos iguais. As pessoas têm que se conscientizar disso!

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