Em clima de balada, 50 Cent põe público para dançar em São Paulo

Com um show de pouco mais de uma hora e sem falar muito com o público, o rapper 50 Cent se apresentou na noite desta quinta-feira (15) em São Paulo com um setlist recheado de hits, pronto para botar plateia para dançar.
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Com o Via Funchal ocupado em pouco mais da metade – a assessoria de imprensa não soube informar o público total após o fim da apresentação – o rapper norte-americano contou com um engenhoso sistema de iluminação apontado tanto para o palco quanto para a pista, transformando seu show em uma balada black.
Acompanhado do DJ Whoo Kid e dos MCs companheiros de G-Unit Tony Yayo e Lloyd Banks, 50 cantou praticamente sem parar, misturando faixas de seu novo álbum “Before I self destruct” com sucessos como “P.I.M.P.”, “Candyshop”, “In da club”, “Ayo technology” e uma versão de “Crack a bottle”, faixa gravada com Eminem e Dr. Dre, entre outras.
 Na pista vip, alguns fãs jogavam até bonés para o ídolo, que só fez a primeira pausa com quase 20 minutos de apresentação, para saudar a plateia. Mais tarde, com imagens de pés de cânhamo sendo exibidas no telão, 50 pedia para que quem fumasse maconha erguesse as mãos.
Para fazer caber quase 30 faixas em uma hora de show, o rapper encurtou algumas das músicas, cantando apenas a primeira estrofe e ao refrão delas, sem deixar espaço para respirar. No final, 50 Cent deixa o palco apenas com um “obrigado São Paulo”. Yayo e Banks até voltaram alguns segundos depois, só para pedir ao público para “fazer barulho” e gritar “G-Unit”, mas sem chances de bis.
Músicos trancados
A falta de diálogo de 50 Cent continuou após o show, dessa vez com os músicos responsáveis pela apresentação de abertura. O DJ de funk carioca Sany Pitbull, que estava no backstage no final do show, contou em entrevista por telefone ao G1 que o rapper pediu para que os artistas brasileiros ficassem trancados no camarim para que ele passasse.
 “O chefe de segurança dele veio e disse que ninguém saía do camarim porque o 50 Cent ia passar. Eles chegaram a trancar a porta, mas a MC Sabrina começou a passar mal, então abriram de novo”, explica o DJ.
“A porta ficou aberta e a gente viu ele passar de cabeça baixa, com outras 20 pessoas em volta dele. Foi uma decepção para a galera que estava tocando antes, o DJ Negralha e o pessoal do Dughettu”, completa.
Ele disse também que veio para São Paulo apenas para ver o show, e que ficou “decepcionado” com a apresentação. “Sorte que ele tem vários hits, e isso levantou a energia da galera, mas eu esperava um show melhor. E o DJ dele toca com um sampler desligado e só com um CD-J – a música parava, o 50 falava e ele apertava o play de novo”.
50 Cent ainda se apresenta em Belo Horizonte nesta sexta-feira (16), no Rio de Janeiro no sábado (17) e em Florianópolis no domingo (18). Responsável pela pós-show carioca do rapper, Sany Pittibul avisa que a festa não vai terminar quando 50 descer do palco. “Aí vai começar o baile funk”, promete.

50 Cent no Brasil

Belo Horizonte
Quando: 16 de julho (sexta-feira), 20h
Onde: Ginásio do Mineirinho
Quanto: entre R$ 50 e R$ 200 (valores referentes ao 1º lote)
Ingressos: pelo telefone 4003-5588, no site www.ticketsforfun.com.br ou nos postos oficiais.

Rio de Janeiro (com DuGhettu, Negralha, Sany Pitbull, Lulinha, Shark, Reza, João Paulo, Beto Pedrosa, Rafael Nazareth, Rogério Gonçalves)
Quando: 17 de julho (sábado)
Onde: Marina da Glória — Av. Infante Dom Henrique, S/N - Glória
Quanto: entre R$ 50 e R$ 100 (valores referentes ao 1º lote)
Ingressos: à venda pelo site www.ingressocerto.com ou nos postos oficiais
Censura: 18 anos

Florianópolis
Quando: 18/07 (domingo), às 16h
Onde: Passarela Nego Querido — Avenida Governador Gustavo Richard, 5.000
Quanto: entre R$ 40 e R$ 120
Ingressos: à venda pelos sites www.ingressocerto.com, www.valeracadacentavo.com.br ou nos postos de venda oficiais.
Censura: 16 anos

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