Ex-affair de Latino diz que escola da filha corre risco de desabamento

Neusimar Cosendei, que diz ser mãe de uma menina de 8 anos de uma breve relação com Latino, contou ao EGO que a criança está correndo o risco de perder o ano letivo. De acordo com a
cabeleireira, a menina estuda na escola municipal Professora Iolanda Lopes Mol Alves, em Munhuaçu, cidade do interior de Minas, onde a família mora, mas o prédio onde está localizado o colégio está com rachaduras e corre o risco de desabar. Neusimar disse que gostaria de colocar a filha em uma escola particular, mas não tem recursos.
"Essa semana não mandei ela para a escola porque estou com muito medo. Não tenho coragem de deixá-la lá nessa situação. Professores e pais de alunos relataram que na semana passada houve pânico quando o prédio tremeu. Por isso, as aulas foram suspensas durante uns três dias. Por outro lado, minha filha corre o risco de perder o ano letivo senão comparecer. O pior é que não tem como transferí-la para outra escola pública agora porque nenhuma aceita transferência nessa reta final", desabafou.

"O pai não quer nem saber que ela existe"
Neusimar disse que gostaria de ter a ajuda de Latino para solucionar o problema, mas o cantor não paga pensão e nem oferece qualquer tipo de colaboração. "O pai dela não quer nem saber que ela existe. Nunca a procurou e nem se preocupa se ela está precisando de alguma coisa. Até agora, nada da pensão", disse ela, que já havia relatado ao EGO que o cantor faltou ao exame de DNA marcado pela Justiça por três vezes.
"Como você deixa seu filho dentro de um prédio com relatos de tremor?"
"Nem sequer uma escola ele paga para a filha e depois fica dizendo que quer ter 12 filhos. Quer colocar pobres crianças no mundo para sofrer e ainda fica ostentando o que tem por aí. É demais...", acusou ela. Ainda segundo Neusimar, o funcionamento da escola está liberado, mas os pais das crianças não se sentem seguros. "Na turma dela são 25 alunos. Metade dos pais ainda deixa as crianças lá, mas é mais porque não têm com quem deixá-las para trabalhar... Como você deixa seu filho dentro de um prédio antigo, cheio de rachaduras, e com relatos de tremor?", questionou.
Neusimar relata que o prédio também acomodava uma escola particular e o INSS da região, que se mudaram respectivamente em 2009 e 2010, após o edifício apresentar rachaduras. Atualmente, apenas a escola municipal funciona no local. De acordo com a cabeleireira, a instituição também conta com outros problemas, como a falta de extintores de incêndio e saída de emergência.
Latino não se pronuncia
Procurado pelo EGO, o advogado de Latino, Bruno Gomes, preferiu não comentar as declarações. "Não vamos comentar esse tipo de assunto para preservar os interesses dos envolvidos, tanto pelo Latino como pela mãe da criança e pela menina", afirmou Gomes.
Corpo de Bombeiros nega riscos
O EGO também ouviu o tenente Flávio Mota, do Corpo de Bombeiros de Munhuaçu, que afirma ter feito uma vistoria no edifício que após os relatos de pais e professores sobre tremores na escola municipal. "Fizemos vistoria e abrimos uma ocorrência, mas não há nada aparente que indique que aquela estrutura está comprometida. A Defesa Civil chegou à mesma conclusão", afirmou. Entretanto, o tenente lembrou que há seis anos o imóvel recebeu reforço por conta de problemas estruturais: "Houve um problema e colocaram pilares para garantir por precaução, mas não posso falar detalhadamente pois o episódio foi anterior a minha chegada na corporação."
Entenda o caso
Neusimar diz que conheceu Latino em um show que ele fez no interior de Minas Gerais e engravidou dele. "Ela era até menor na época. A menina não conhece o pai, mas sabe que é filha de Latino", conta Fauze Gazel, advogado da cabelereira.

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